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Em uma ilha afastada na costa da Irlanda, convidados se reúnem para celebrar uma união de dar inveja. O noivo, bonito e charmoso, é uma estrela de TV em ascensão. A noiva, elegante e ambiciosa, é editora da própria revista. A festa de casamento é um reflexo de suas personalidades: vestido e terno de grife, localização remota e exclusiva, decoração luxuosa, uísque da melhor qualidade. Tudo rigorosamente planejado. Mas a perfeição só existe mesmo nos planos. E o perigo mora nos detalhes.

Laura sempre amou uma causa—supostamente—perdida. Amante de contos de fadas e finais felizes, e apresentadora de um podcast em que comenta histórias alheias de amores fracassados, ela sempre conseguiu ver o copo meio cheio e acreditar que tudo dá certo no final. Mas a coisa muda bastante de figura quando ela própria começa a se ver como um caso sem salvação, depois de descobrir que sua vida foi baseada em uma mentira e cortar relações com a família.

Maxim Borisyuk, um dos quatro homens de confiança do Pakhan, é incapaz de sentir. Amor e até mesmo ódio, são conceitos desconhecidos para ele. Ou ao menos, é essa a lenda que corre na Organização. Subchefe da perigosa máfia russa nos Estados Unidos, ele é também o cérebro por trás das principais operações da Irmandade.

No sexto e último livro da série, As desolações do Recanto do Demônio, Jacob e Noor estão de volta ao lugar onde tudo começou: a casa de seu avô. Os dois não fazem ideia de como escaparam da fenda de V. e foram parar na Flórida, mas de uma coisa têm certeza: Caul ressuscitou do mundo dos mortos.

Em A festa da Lua, Ana Maria Machado surpreende mais uma vez com seu olhar ao mesmo tempo singelo e magistral. A obra nos apresenta um menino muito observador. Caê repara em tudo. Tudo mesmo. Tanto, mas tanto, que encontra encantamento nas coisas simples e fantásticas que o cercam. Agora, imagine seu deslumbramento ao conhecer as diferentes fases da Lua? Considerada uma das mais completas e versáteis autoras brasileiras, Ana Maria Machado ocupa a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras.

O enredo de "Romantismo" traz a história do resistente e volúvel Rodolfo, filho único do Dr. Sepúlveda, que, contrariando seu pai, não queria de jeito nenhum casar-se com a rica viúva Santos. Até que o pai encontra uma saída... romântica. Em "Questão de honra", a fútil Angélica faz um périplo para conseguir dinheiro bastante para comprar um vestido que disputa com uma amiga. E chega aos limites da honra para obtê-lo.

Leopoldo das Neves já não suporta sua amante Clotilde, e pede ao amigo Viriatinho da Estrada de Ferro que a conquiste, para dela livrar-se, missão cumprida com sucesso. Mas então veio o arrependimento... – eis o enredo de "Útil inda brincando". Em "Uma noite em Petrópolis", o jornalista Gustavo aproveita a noite livre da família para dormir em paz na serra, mas encontra o amigo Miranda, bêbado. Volta ao Rio ainda mais cansado.

As duas narrativas aqui reunidas vêm do livro "Contos fora de moda", de Artur Azevedo. Em "A cozinheira", o narrador conta como Araújo aprendeu uma lição ao ser traído pela amante. Já em "Caiporismo", o leitor encontra a história tragicômica do inocente Secundino, recém-chegado ao Rio de Janeiro, em busca de emprego.

Em "A filha do Patrão", Artur Azevedo apresenta ao leitor a história da volúvel Adosinha: cede à vontade do pai, abandonando seu amor, Borges, para casar-se com Manoel, escolhido do Comendador Ferreira (seu pai). Em "Ardil", uma baronesa e um viscondessa conversam sobre seus amantes, sendo que esta última ensina à primeira um ardil para retê-los.

No conto "Plebiscito", o menino Manduca pergunta o significado de "plebiscito" e causa um enorme desconforto, por conta da ignorância do pai. Em "A praia de Santa Luzia", uma situação inesperada faz o caseiro e metódico Maurício ser obrigado a mudar o caminho que passa pela praia. Por fim, em "Black", conta-se como o bull-terrier Black denunciou um caso de adultério.

Extraído do livro "Histórias sem Data", "Conto alexandrino", de Machado de Assis, tem como cenário a antiga cidade egípcia de Alexandria. O enredo – verdadeira sátira à ciência cega – conta a história dos cientistas Stroibus e Pítias, que se tornam ladrões depois de usarem sangue de rato em si mesmos.

As personagens Mariana e Sofia não poderiam ser mais diferentes. Contudo, é sobretudo no diálogo delas que se constrói a trama deste "Capítulo dos Chapéus", conto magnífico de Machado de Assis. Parte o enredo do pedido de Mariana ao marido Conrado para que troque o chapéu que usa, que julga ultrapassado, para discorrer sobre a sociedade carioca do século XIX.

Deputado ao tempo do Império, Brotero revê velhos papéis, que trazem à memória passagens de sua vida que tiveram relevância a seu tempo, mas que, agora, são tão-somente lembranças. Sua leitura o ajuda a dormir, aborrecido que estava depois de ter sido preterido na seleção para um cargo de ministro. Eis o enredo de "Papéis velhos", de Machado de Assis.

O leitor encontra neste conto "O diplomático", de Machado de Assis, um tema recorrente no conjunto de sua obra: as fraquezas humanas. Como enredo, lê-se nele a história do personagem Rangel, cujas ações, pífias, não correspondem aos sonhos de grandes dimensões que tem.

"Ponto de vista" é um conto singular no conjunto das obras de Machado de Assis, sobretudo por ter uma narradora mulher e ser escrito em forma de cartas – uma narrativa epistolar. Os personagens que trocam cartas são Luísa e Raquel, além de Alberto, que se corresponde com esta última. Casamento e dissimulação são os temas brilhantemente tratados pelo autor.

No conto "O enfermeiro", de Machado de Assis, o enredo gira em torno do protagonista Procópio, copista de estudos teológicos de 42 anos que recebe uma proposta de emprego que pode mudar sua vida: trabalhar como enfermeiro no interior, para o idoso – e rico - Coronel Felisberto.

O leitor de hoje, vendo a descrição da força e da riqueza do hoje maltratado rio Doce que aqui se faz, há de se emocionar! Esta seleção de textos do livro "Tratado descritivo do Brasil" de Gabriel Soares de Sousa, conta ainda como eram no século XVIm entre outros, Porto Seguro, Arraia da Ajuda e a "Ponta da Corurumbabo".

Extraídos do livro "Contos da Aldeia", estas duas narrativas fazem um retrato fiel do português campesino em seu melhor. Em "O abandono do moinho", o autor conta a história de Teresinha, filha do moleiro, que deixa um dia o moinho para levar farinha à morgada e é seguida pelo pai. Em "O jantar de Natal", esperança e alegria são enaltecidas com o enredo em torno do velhote tio Simão e seu cãozinho Fiel.

Como o título bem diz, essa seleção de textos do livro "Tratado descritivo do Brasil" de Gabriel Soares de Sousa, descreve de forma pitoresca parcela da costa norte do Brasil ao final do século XVI. Curioso demais encontrar aqui, entre outras singularidades, a referência às Amazonas que atacaram Francisco de Orellana e deram nome ao rio maior.

Com o mesmo título do livro a que pertence, o conto "Urupês", de Monteiro Lobato, apresenta um dos personagens mais emblemáticos do autor: Jeca Tatu. Ícone do caboclo, estampa a ignorância do homem do campo, que vive daquilo que a natureza lhe oferece. Que significa "urupê"? Trata-se uma espécie de fungo parasita.