Neste período são muitas celebrações, viagens e dias de muito calor acendem o alerta de perigo para os animais. Durante as comemorações, infelizmente, muitas pessoas ainda soltam fogos de artifício, mesmo sendo proibido por lei em várias cidades. A médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, orienta os tutores neste sentido A veterinária chama atenção para o uso de medicamento, especialmente fitoterápicos e florais, para amenizar os medos dos pets. Para as viagens de carro, a dica é manter o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas e evitar estar na estrada em horários mais quentes. A médica-veterinária lembra que o uso do filtro solar é indispensável. Durante viagens e passeios é importante usar ainda antipulgas, carrapaticidas, vermífugos e repelentes como tratamentos preventivos já que a proliferação deles é propícia nessa época do ano.

A obesidade entre pets brasileiros, especialmente cães e gatos, é uma realidade preocupante mostrada na pesquisa do Hospital Banfield Pet, rede norte-americana pioneira em cuidados veterinários. Os dados apontam que no Brasil, de 25% a 40% dos pets enfrentam a doença. A pesquisa revelou que, embora 95% dos entrevistados se preocupem com a obesidade dos cães e gatos, 41% adiam a ida ao veterinário por causa do problema. Neste episódio, a especialista orienta sobre tratamentos e diagnóstico da obesidade. Para além da nutrição, as atividades físicas e passeios são fundamentais para manter a saúde. A especialista orienta manter a frenquencia das consultas veterinárias para garantir a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do animal.

A obesidade entre pets brasileiros, especialmente cães e gatos, requer muita atenção. Segundo os dados do Banfield Pet Hospital, rede norte-americana pioneira em cuidados veterinários o número de cães brasileiros obesos ou com sobrepeso cresceu 108% e o de gatos, 114%, nos últimos anos. Importante observar que a mesma pesquisa apontou que no Brasil 25% a 40% dos pets enfrentam a obesidade, o que além de contribuir para o sedentarismo, torna os animais mais vulneráveis a outros problemas de saúde. Além disso, a pesquisa revelou que, embora 95% dos entrevistados se preocupem com a obesidade dos cães e gatos, 41% adiam a ida ao veterinário por causa do problema. A veterinária especialista em alimentos para pets, Dorieza Toni, chama atenção sobre como os tutores estão cuidando deles. Além disso, a humanização dos pets tem levado a hábitos alimentares pouco saudáveis, com a oferta frequente de alimentos humanos e petiscos que ultrapassam as necessidades calóricas dos animais. A especialista chama atenção dos tutores. O sedentarismo, exacerbado pela vida em apartamentos e falta de espaços adequados para exercício, também contribui para o problema. Dorieza Toni alerta para a dieta inadequada com alimentos não balanceados, sem qualidade nutricional e em quantidades excessivas.

Nosso episódio de hoje quer contribuir para derrubar um mito que se construiu em nossa sociedade com relação aos pit-bulls, temidos por muitas pessoas, que os consideram cães difíceis e perigosos. Conversamos com o adestrador de cachorros Mauro Lúcio Vieira, sobre a questão. O especialista em comportamento canino explica que a forma de criar o animal determina o comportamento dele. O pit-bull é um cachorro como qualquer outro. Outros cães de outras raças podem ser agressivos também se não forem criados da forma correta. Aproveitamos para chamar a atenção sobre os maus-tratos e abandono de cães pitbull que tem se tornado recorrentes. Lembrando que abando e maus-tratos são crimes e todos devemos denunciar. Além disso, considere adotar um cão pitbull resgatado.

Mesmo sem um tutor definido, os animais criam laços de afeto e dependência na comunidade em que vivem. Animais comunitários, como cães e gatos, também têm direito a cuidados e atenção. O professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília, Bruno Alvarenga, alerta: cuidar destes pets é uma responsabilidade compartilhada. O especialista chama atenção para os cuidados com a saúde dos animais. A castração desses animais é fundamental para evitar o aumento da população nas ruas. Outro ponto levantado pelo veterinário Bruno Alvarenga é a adoção, para evitar os riscos que os cães e gatos sofrem vivendo nas ruas. Lembrando que o abandono é crime no Brasil com pena de até cinco anos de prisão. Pesquisa do Instituto Pet Brasil revela que o país abriga mais de 184 mil bichos em situação de abandono. Sendo que 96% são cães e 4% de gatos.

Em meio às elevadas temperaturas e à baixa umidade do ar, é crucial redobrar a atenção à saúde dos animais. Assim como nós, pessoas, os animais enfrentam uma série de desafios por causa do calor. O médico veterinário e professor de Veterinária do Centro Universitário de Brasília, Bruno Alvarenga, alerta que os tutores devem dar toda importância sobre esses cuidados. Atenção também aos alimentos a serem servidos para os animais. O veterinário orienta a ofertar alimentos úmidos. Bruno Alvarenga recomenda disponibilizar áreas sombreadas e sempre deixar o ambiente mais agradável com panos molhados e umidificadores de ar. Mas ele faz um alerta sobre o ar condicionado. Para refrescar, a tosa é uma opção válida, porém, deve ser realizada com cuidado, já que em alguns casos, a remoção dos pelos pode causar estresse. Os banhos e brincadeiras com água são bem-vindos. E nada de passeios nos momentos mais quentes do dia. O especialista alerta para exposição prolongada ao calor, que pode provocar queimaduras.

As consultas regulares e check ups de rotina são fundamentais para identificar, prevenir e tratar com antecedência problemas que atingem o coração e as artérias dos animais como alerta a médica-veterinária da Petlove, Joana Portin. Estudo sobre Doenças Crônicas da Petlove, coordenado pela veterinária Joana Portin revela que entre os principais problemas destacam-se a doença valvar degenerativa crônica e a cardiomiopatia dilatada em cães. Já nos gatos a cardiopatia mais comum é a Cardiomiopatia Hipertrófica Felina e a hipertensão arterial sistêmica. Há diversas formas de identificar sinais que possam indicar problemas cardiovasculares nos bichinhos. Então, mantenha a frequência nos exames de rotina, alimentação balanceada e, claro, acompanhamento veterinário.

A transição entre a primavera e o verão não passa despercebida para os animais, com riscos para a saúde e o bem-estar dos bichos. O calor pode levar à redução drástica de apetite, já que os animais tendem a ficar mais parados, gastando menos energia e, consequentemente, apresentando menos fome. Ouvimos uma veterinária, que traz orientações sobre como alimentar os pets no período. A médica veterinária Dorieza Toni, da Brazilian Pet Foods, alerta que a ração ideal para cada animal depende da fase de vida, como filhote e adulto; e pelo porte, que varia de acordo com o peso. Ela chama atenção para a quantidade a ser oferecida. A veterinária dá dicas sobre hidratação a ração neste calor. Uma boa opção é servir ração naturalmente umidificada pelo fabricante, como detalha a veterinária Dorieza Toni. O ideal também é ficarmos atentos à possibilidade dos animais preferirem se alimentar nos horários menos quentes do dia, podendo inclusive pular a primeira refeição. Se for o caso, o tutor pode voltar a oferecer o alimento nestes momentos mais frescos, sem deixá-lo exposto no comedouro o dia todo para não deteriorar a qualidade e nutrição.